sexta-feira, março 6

Rotavírus + Influenza = Bloody Hell!

Cabeça cheia de catarro existencial por esses dias. A baixa na imunidade me fortaleceu apenas o sono. O marasmo só não foi maior pela minha resolução de sair do coma assim induzido pelo médico: "Você está com uma enfermidade diagnosticada em 90% dos pacientes desde o Carnaval, não tem cura para este mal. Nesse caso, deverá esperar o vírus sair do seu corpo, repousar e ingerir mais líquidos." Passei três dias de cama à mercê de sintomas hostis, mijando pelas vias anais, doendo as têmporas... Fui perfurada nas veias por duas enfermeiras animais. "Sua veia é muito fina, aperte bem a mão, agora pode soltar." Picos na mão, uma agulha passeava dentro da pele, por um descuido o sangue jorrou, respingou nos joelhos. Picos nas dobras dos braços, na quinta tentativa acharam o canal certo e me injetaram a medicação. Tive um surto bioquímicohormonal e pertubei quem não tinha nada a ver. No quarto dia ressuscitei. Entre chuva, calor, ônibus lotado e ar-condicionado, uma piora. Gripei. Menstruei. Fui cantar mesmo assim, encontrar amigos, namorar e fazer umas entregas de T-Shirts (meu mais novo labor artístico). Prometi a mim uma pausa no álcool, uma melhora na alimentação, mas ainda troco as manhãs pela madrugada por me sentir mais produtiva no decorrer da noite e praticamente um cadáver de dia. Agora... Pra resumir... Chega de doença, ave ave ave!! De uns tempos pra cá, com mudança de ares e andanças bruscas somadas às buscas de um novo mundo, tenho me desmazelado deveras. Contudo, sinto que quando a maré baixar, estarei mais preparada para a guerra. Voilà!

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