sexta-feira, dezembro 24

Nerdando

Eu que já fui de Anos Incríveis a Carrossel, Chaves e Chapolin, de Arquivo-X a Friends, eis que sucumbi a Lost, desses seriados contemporâneos, mas me perdi lá pelo final, quando me encontrei em House M.D, atraída pelo charme sarcástico do ator principal, porém com certa irregularidade ao acompanhar os episódios. Não sei o que acontece, tendo a deixar temporadas inteiras pelo meio do caminho ou mesmo vê-las aleatoriamente, por falta de paciência (ao fazer os downloads, talvez. Sim, porque não tenho TV a cabo). Se bem que por esses dias andei flertando com Big Bang Theory e nela fiquei, linearzinha, não consigo mais soltar os olhos. Ou os óculos. Trata-se de mais um fenômeno geek mundial, pelo menos para mim. Os personagens são cientistas P.H.D, jovens engraçadíssimos, que teorizam sobre o universo quântico, de Sci-Fi, games, quadrinhos e afins. Confesso que há certa identificação intelecto-anti-social, haja vista os caras não saberem lidar muito bem com relacionamentos interpessoais, especialmente os de caráter sexual-amoroso. Claro que me exagero nesse quesito, pois me melhorei bastante, hoje sou boa no tato. Só que em quem nasce tímido tende a permanecer algumas sequelas, por exemplo: fazer festinhas efusivas ao encontrar algum conhecido não me apraz. Além do mais, o ser humano é tão complexo, chato, por vezes. Tenho optado por caçar tiques de sociabilidade em filmes, creio que ajude bastante. A ficção liberta a gente da gente, ativa personas mortas, até insondáveis em nosso ser, por mais que seja mero entretenimento. Na falta do que fazer, estudo diálogos, colaborando também para o meu incremento no inglês. E para quem ainda não virou adepto desses curtas sequenciais, eu recomendo. Só não caiam no pecado de desistir de ver até o final. Muitos seriados valem a pena de verdade.

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