quinta-feira, novembro 16

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Aqui fazem-se unhas, cabelos, cabec,as
Cultivam-se mares de rosas, amizades antigas e afinam-se novas
| Antes |
E nada como doses bem dosadas d'algum drink para fazer alegre o espirito, desopilar com um destilado, destilando venenos sinceros as cobras, para que saiam de suas tocas e comparec,am a mesa, a vir virar a mesa, de bar... Foram dois grandes amigos que me convenceram a ir para um lugarejo exo'tico chamado Suvaco de Cobra, quando eu estava presa ao coma da cama por conta de um resfriado. Mesmo neste estado bebi cerveja gelada, enquanto discutia literatura, lendo esto'rias curtas que mais tarde seriam enviadas a um concurso litera'rio. Dias depois, piorei da gripe, pore'm surtiu em mim uma febre. Contagiante, contagiosa! Saiu o resultado: meu primeiro conto publicado em uma seleta...
| Depois |
Te'rmino de um relacionamento tecido 'a distancia, o fim se deu no tete-a-tete. Pareceu coisa de TV, muito bem idealizado, porem mal adaptado para o cinema da vida. Tipo reality show. Estava rodando o filme ainda na cabec,a quando surgiu imenso na tela: THE END. Uma amiga me chacoalhou, convidando para um papo em outro local de nome esdru'xulo, um outro bar, por que nao? O Gaiola. Sorvi mais umas geladas, sem deixar minha lo'gica quente de lado. Fumamos FREE. De repente me vi solta, abri a gaiola da louca sensata e percebi quantas pessoas maravilhosas cercavam meu ce'u ro'seo-azulado de mulher feita. Bem feito pra mim! A cada dia, um novo riso, um novo risco nesse ce'u, sem feridas, so' um pouco de poluic,ao real ou religiosa. Mas agora instalei um filtro, um radar. E, sem ele, nao comungo nem me comunico.
A isto denominei LI-BER-DA-DE!


O Quintana ja' disse: "Aqueles que estao atravancando meu caminho, eles passarao, eu passarinho"!

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