quarta-feira, novembro 15

CyberE'TICA

A INTERNET e' um meio extraordina'rio para a difusao de ideias, aproximac,ao e tecitura de contatos no enlarguescimento dessa NETWORK global. Entretanto, por se tratar de uma ma'quina, nao chega a ser grandiloquente ao ponto de arcar com o emocional. Limitada, portanto. Ha' os que pensem o contra'rio, acabando por resumir suas vidas dentro da amplitude paradoxal do Cyberespac,o sem explorar o pro'prio ambiente no convi'vio social. Muitos preferem fazer compras, amizades e o tal sexo virtual, travestindo-se com ma'scaras ao inve's de caminhar ate' o supermercado mais pro'ximo ou ir a bares, centros culturais, a fim de estabelecerem uma propensao natural ao relacionamento humano.

Assim, desenvolve-se o racional nao de modo sauda'vel, mas viciado, causando va'rios danos fi'sicos e, mormente, psicolo'gicos. O uso abusivo do computador impele para transtornos tais a obesidade, a anorexia, pela alimentac,ao desregrada e pela atividade corporal restringida a manipulac,ao do mouse. O que tambem aumenta a probabilidade das LER (Lesoes por Esforc,o Repetitivo), problemas posturais e de visao, em razao das muitas horas passadas sentados diante do monitor.
Eis uma cegueira inevita'vel desses tempos hodiernos, alia's, desde o advento da televisao. A partir dali tivemos uma grande revoluc,ao comunicativa. Em contrapartida, a massificac,ao do consumo e consequente alienac,ao do indivi'duo que, abarcando para si um sistema pre'-moldado a sociedade, passa a concordar com normas impostas pelos detentores do poder manipulador ativo.

A Internet propos a descentralizac,ao desse poderio midiatico, passando a democratizar esses canais, universalizando essa tao recente linguagem. Porem, igualmente se instaura uma espe'cie de caos.
Haja vista parecer a liberdade uto'pica, esta acaba por prender uma gama de entusiastas na pro'pria rede, na rede mundial de computadores. Produz-se de tudo em tao larga escala, que se passa a acumular mais lixo que propriamente alguma relevancia intelectual. Torna, portanto, a'rdua a garimpagem dentro dessa perspectiva da coleta do essencial. Acha-se tanto do mesmo, do banal, que se torna complexa a colheita do que possa vir a dar algum sustento a atual era. Ha' muito do arroz e feijao ainda, mas ha' quem consiga extrair ouro desse mar no qual navega em peso o planeta. Importante apreciar com moderac,ao e investir esses recursos em prol da humana evoluc,ao.

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