
Quem me viu, quem me vê...
Meus novos colegas perderam a chance monótona de me conhecer misantropa. Acho que terão ainda a oportunidade de fuçar minha essência em alguma conversa vindoura. Aprecio festividades e conversas francas. Papo cabeça é não precisar empolar a fala, nem rebuscar a oratória. Odeio isso. Odeio, porque não sei falar feito idiota, prepotente, aliás, nem sei falar direito. Mal falo. Gosto é de cantar! Gosto de brincar, especialmente de ouvir. Muito a aprender. Por isso a maioria dos meus conhecidos é mais velha que eu. Respeito, admiro tanto, tanto, que minha mãe me achou criança ontem, quando dizia ser fã de muita gente e que me arrepiava ao ver um simples poeta ou um rockeiro na TV (Russo, cantor rouco a lá Joplin de classic rock 70tista + Affonso Romano de Sant'ana, escritor que tive o prazer de conhecer pessoalmente na Bienal do livro, no programa do Jô). Sensitividades artísticas ou mediúnicas?
Estou no auge de me apaixonar pelas pessoas, pelos talentos, pelo caráter. Isso faz com que me estime mais também. Só devo maneirar com essa empolgação toda, posso assustar pessoas comuns. Posso me decepcionar. Se bem que já me decepcionei tanto que não temo outras tapas na cara. Nem quero bancar aqui a mártir ou a especial. Ai de mim! Agora dá licença, que vou ali me estrupiar! A vida é pra ser encarada, e eu vou, nem que seja com meus óculos escuros pra disfaçar o roxo do soco do sol de todos os dias!!!
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