
Minhas delgadas pernas se debatem sob a mesa redonda. Nadadeiras de correr, pular, danciloqüente. Não peso tanto, meu fardo é leve,
carne tenra de borboleta adolescente. Borboletas têm passado tristonho, presas larvas que eram.
Arregacei as asas right now, pronta para furar redes de caçadores despreparados com sua própria natureza.
Coloretei cintilante, pousada para descanso curto, porque a vida é estreita, que o diga para as moscas
24 horas viventes. Mas são tantas e pretas, nem fazem falta. Pelo contrário, atrapalham a gente, sobrevoando nossa comida com aqueles olhos grandes de espelhos estilhaçados, visão múltipla.
Bonita sim de ver a revoada
butterfly! Quando pequena, observava umas noturnas
pousadas feito enfeite na parede que dava para o jardim. Havia pretas imponentes, com boletas douradas desenhadas nas bordas, outras lilazes, amarelas, movimentando-se levemente.
Grandes e frágeis em se paradoxo absoluto. Acho que soul uma dessas. Ninguém muito me vê no estado de inseto pois, assim como
Kafka, escondo algumas metamorfoses debaixo da cama. São minhas fortunas humanas.
So... Let me fly away from here!!
Um comentário:
http://lepdopteratura.blogspot.com
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