sábado, fevereiro 3

Sou toda Suma

Todos me dizem, já estou acreditando. Que sou uma sumidade em artes? Bem... Minha falsa modéstia compele a não revelar tantas nuanças assim. Mas a questão-mor é a seguinte: assumo a minha suma, o meu resumo no verbo quando este resvala na boca a partir de um instantâneo pensamento. Em português escuro, sou lacônica, ou seja, nada tagarela. Só que depende da ocasião, da roupa a fazer o monge. Com certas pessoas, as mais íntimas, meu corpo se doa em gestos à vontade e o espírito reflete a expressividade. A estas, o tempo mostrou maior sincronicidade com a aproximação conquistada pouco a pouco. Depende muito do lugar, da siTUação também.

Todavia, há quem nos desagrade em um primeiro olhar preconcebido, pois temos tendência a julgar através de impressões iniciais, experiências novas, começos. Talvez me julguem desta forma no início. Tímida sim, embora aparente arrogância pelo ar sério, intelectualesco, provocado por minhas lentes míopes. Quem consegue me ver a fundo nota alguma leveza, bonança, mas não vamos nós próprios ao elogio, cedo ou tarde a alma transparece branda. Porque é aqui na escrita que me vou prolixa. Para meio entendedor, desintrospecto tudo, abro a porteira, as pernas ao parto e ponho a metáfora pra fora, que pode ser canção real do que vivo.

EU: Miss tério (dando de enigmamar para o mundo)! Sumi

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