quinta-feira, março 8

Machismos feministas

Ridículo. Uma tia que mal travo contato querendo compartilhar seu poemeto sobre o Dia Internacional da Mulher. Quanta mediocridade! Já até vislumbrei os versinhos, quadrinhas de rimas pobres, sabendo da sua personalidade insossa. Arte menor esta das dondocas inábeis na palavra, julgando qualquer Ode que exalte alguém consagrado uma salutar atividade. Deviam aprender a lavar louças! Mal fazem a vida, vão querer se meter com Arte? Falo do fútil ao extremo. Até tento compreender as donas de casa insatisfeitas que assistem às telenovelas querendo alienar as amarguras reais, mas destas senhoras desocupadas a manejar estranha ficção tenho asco!

Minha genitora hoje me indagou por que razão não tinha tantas amigas, mais amigos. Disse-lhe que tive a sorte de conhecer homens com sensibilidade peculiar, desenvolvida com um t
eor firme, que emana respeito e fimeza de caráter. Não sei se estou sendo moralista, sei que minha santidade é impura, porém ter punho firme é essencial. Personalidades fortes, gosto do que transmite segurança. E loirinhas preocupadas com a aparência de forma exacerbada, recolhidas as almas no interior mais pútrido dos frascos ou dos fracos seres, isto me repele. Nem vou dizer que ando com intelectualóides-crânios-duros, porque também me apavoro com essa mania insustentável de não possuir nenhuma leveza no ser.

Ando a odiar isso tudo.
Só fico à vontade sem saiotes coloridos, sem a moda passageiríssima das TVs, musicolixos, sem os nomes feitos, arrogantes, sem aquele olharzinho tipicamente fêmeo-burro de cima a baixo. Nojo, nojo. Nojo também das que se masculinizam exageradas ou dos que se feminilizam para o espetáculo de viver em artificialismos, querem chocar, querem causar, querem abalar todo o tempo, coçando o saco, cuspindo no chão, remexendo a bunda, botoxeando em maldição... Chega.

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