
Era um Livro espiritualista: "A Colheita Obrigatória".
É a de Kepler que versa sobre os ciclos. Giramos, mas a tendência obrigatória é o tempo finito a cada ser que orbita em movimentos gravitacionais e de quanto maior a distância entre dois corpos, menor a força de atração entre eles, e vice-versa. "Dois corpos quaisquer se atraem com uma força proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles." Expressão: F = (Gm1m2) / d2
E por falar em elipses, ciclos, círculos, propuseram uma dinâmica. Uma bola feita com camadas de papel amassado, escritas frases. A classe formou um semi-círculo e esta bola tinha de circular por todos, sendo que um aluno era convidado a cerrar os olhos e intuitivamente pedir para parar, quebrar o ciclo. Isso me lembrou aquela brincadeira chamada "Batata-quente", acho. Besteira eu estar escrevendo sobre isso. Pois bem, nas mãos de quem parasse, haveria de abrir uma das camadas desta bola e ler a frase para a turma. Quando caiu em mim o seguinte questionamento à lápis: "Defender a verdade é um crime?" Respondi um "não", curto e ingênuo, depois acrescentei que verdade era um conceito muito relativo. Que verdade, qual verdade? Enfim, verossimilhanças... Fiquei reflexiva e guardei o A4 amassado na bolsa, achando o fato um sinal 'sonoro' de que eu deveria mesmo ter saído de casa, não à toa. Estou receosa, agora tudo meu é assim, precisa de um condicionamento invisível, uma espécie de "chamado". Loucura, misticismo exacerbado? Não sei, já fui bem mais apegada ao espiritual, só que há algo além que persiste me dizendo que não há como fugir. É verdade!
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