sexta-feira, junho 29

FUGA duma FIGA




Eu vou parar de dormir a fim de parar de sonhar e agir e agir e agir até ficar de olheiras cheias desse real mundo. Vou me ocupar sem culpa. É porque há fantasmas me estripando do lado de lá, querendo imbuir as minhas vísceras no paiol antes do inferno em polvorosa desconhecida. Vou me manter assim bem viva, sem olhar (para trás), porque ver já vi e, ultimamente, com mais vigor. Do tipo: vulto a me espionar da porta. Do estilo: sussurros em língua aramaica ao pé do ouvido. Oração faço agora todo o dia, quero afugentar com prece e pressa o que me não é benesse. Agouro weeks ago. Aguarei meu ouro a limpar cabeça acima da áurea exposta. Abaixo do pescoço, água com sal, um banho do grosso para saciar minhas entranhas. Tchau, peçonhas infectas, Adeus, coisa assombrosa! Oxalá!!!

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