quarta-feira, julho 4

Moveu



O menino me sumiu feito eu. Senti falta só um pouco. Surgiram outros. Estou sem inspiração producta, mais ânsia de ler mesmo, e foi aí que me purguei. Meu irmão de sangue negou compartilhar conhecimento, privou-me os livros de Deleuze, isolou-se do rizoma sob seus mil platôs egóicos. Fora isso, prossigo platônica, com meus amores confundidos entre admiração e desejo. Sinto por amigos. Irreveláveis por hora, até ocorrer o já acontecido em pensamento. Deus me ajude com meus conflitos banais. Vou sair um pouco para dentro de casa. Depois de uma noitada com clima família entre afins, com uma paticipação no palco alheio de novo, surgiu oportunidade de fazer um show de verdade em pizzaria, depois viagem para enfim assistir a um internacional show. Salve Sara, Hellcife e Scorpions: I Still Lovin' you!



Há brothers de carma a passar maus bocados hoje. Um volta à promiscuidade sem ter mais idade de vinte. O outro tenta se conformar com a perda caminhando solitário a chutar o vento. Tem mais um que me fornece informações válidas sobre o transe literário, projetos, não posso contar por mística do momento. Depois um me vem e me diz 'bonita naquele vestido', quando eu trajava blusa e calça, por diabos de prada! Tenho sono ainda ao me erguer pelas manhãs à aula. Inventei estudar Língua Galega e esquecer as Letras gramáticas com filosofias noutras prateleiras. Variar é preciso, focar me sufoca, sufocar é igual a falar sobre fim mesmo. Poucos conseguem respirar novos começos, por isso vou prorrogar a todo mundo que ando mudada feito cuco a cada hora. Anda, Marcinho, sai logo de casa!

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