domingo, março 14

Orna-me Onã, para que eu não reclame tanto!

Minha toda saudade me tornou ansiosa. Escrevo aqui no ritmo do meu balançar de pernas. O lado bom disso é que ando tendo tempo de sobra para mim. Produzo meus eventos, crio meus poemas mágicos, coleciono parcerias, amigos interessantíssimos. Vou até fazer parte dum filme. Quem diria? Escalaram-me para elenco e direção de arte. Título: "O Fim do Mundo". Confessadamente, minha vaidade ou carência necessita que o tempo do outro também me seja dedicado em proporções saciáveis. Exijo mesmo! A fome voltou, a preguiça prossegue, fumo e bebo, converso mais que antes, leio também. Sublimo o sexo. Porque, no fundo, é dele que necessito. E já faz duas semanas, alguns dias. Sinto-me masculina, às vezes, como se eu portasse um escroto repleto de sêmen a ser todos os dias chacoalhado, jorrado através de uma cabeça vermelha retinta. Sou tão grata às minhas mãos...

Um comentário:

Rossy disse...

Como li por acolá: o amor, mesmo em desespero, espera.

E complemento com o que li por ali... A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual.