segunda-feira, outubro 16

Silvestre

Nao me esquecerei da rosa que nunca me destes
Sei que sou tua flor e te contentas ainda com ela
Mas estou decidida a tornar-me talo e espinho
Assim, nao sera qualquer um a por mao a risca

escrita dum diamargo

Meu pensamento te tocou a consciencia em peso
Colhestes petalas roxas feito papel ressequido
E me deste. Emocionei-me com o gesto ansiado
Mas jogaste no lixo o que enfeitava, nem pude
Gardar dentro do livro o perfume da ausencia
a volta ...
...que era despedida

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