Ontem em sala de aula, minha professora de Prática de Ensino em Língua Portuguesa quis inscitar a turma à comunicação oral profe-rindo o conselho "não sejamos apáticos", a fim de questionarmos mais a situação escolar, social e assumirmos uma postura real de cidadãos perante o mundo. Só este incentivo me fez quebrar metade dos meus desencantos em cadeia. Pus-me então a coçar a língua da razão em mil pensamentos.
De que adianta recebermos tanta informação, tanta formação mal veiculada, se não pusermos o nosso filtro crítico para verbalizar da forma apropriada? Escoamento rápido. Caso não manifestemos nossa palavra, jamais seremos reconhecidos e sim manipulados por uma minoria que se supõe maior. Os outros é que se apropriarão da nossa fala quando calarmos, com unhas, dentes e saliva. As unhas infectas, arranhando o apanhado de idéias. Os dentes com cáries, apodrecendo a raiz do nosso siso. E a saliva cuspindo a nossa cara. E a cara deslavada deles, tirando uma onda.
Um comentário:
fiquei apático com esse texto.
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