quarta-feira, agosto 13

E eu sei lá!

Ando confusa e certa de mim. Estranho parece, conciliar o que se opõe deve ser equívoco, mas o pior é que eu funciono assim. Tudo ao mesmo tempo agora já mais! Penso milhões. Daí me vem gente especializada no ramo disciplinar organizacional racionalmente dizendo que deveria me focar no que faço de mais importante. Tá, vamos buscar um direcionamento então. O que considero essencial na vida? ARTE! Tá, mas o que irá me render um futuro estável, o que irá custear a sobrevivência nesse I-mundo? TRABALHO! E quais minhas opções de ficha para apostar nesse jogo? A faculdade de Letras, a facilidade com língua estrangeira, a informática. Meio caminho andado, e olha que tem umas pedras no caminho do meio, no final. Devia ter me formado ano passado. Onde estava a senhora motivação? 3 greves e 1 pretexto: é um júbilo ainda conviver com algumas pessoas da universidade. Esse lance de ser jubilado já era! Fico lá e cá com essa cousa de exercer ou não o cargo de professorinha.

Ao mesmo tempo não é timidez, é receio de ir contra minha própria personali(ber)dade. Era isso que eu queria? Melhor não ter certeza de nada. Tanto acontece e eu nada. Mudei de banda, de namorado. Isso me rendeu um equilíbrio bem maior. Tou me segurando aqui. Inventei de cursar inglês novamente só para não ficar parada e investir no meu melhor. Poderia ter escolhido outro idioma, embora meu lado britânico seja o proficiente. Ciente disso, aqui me vou. Ai, ai... Outro dia um amigo adoeceu disso. Escolhas. Escolas. Para a vida. Sem parar. Diz "pára!", o tempo, cochichando em meus barulhos devagar. Vai, deixa eu dormir sem sonhos hoje.

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