quinta-feira, abril 2

No meu coração cabeça cabe sensação à bessa.

Esta noite sonhei estar entre a vida e a sorte. Vi meu próprio corpo semi-dormido num leito por falta de contração boa no peito. Os doutores da vez tinham de retirar meu coração, mas este estava atado à cabeça como se fosse um órgão só. Após inúmeras tentativas entre cabeças masculinas e fêmeas encaixaram meu espírito de volta. Estava moderando os gestos, recém costurada na caixa pescoçotoráxica, sem movimentos bruscos. Minha recuperação foi rápida, o batimento leve me permitia caminhar pelos cenários oníricos esfumaçados agora por minha memória. Contudo, não me impede a cuca de interpretar um dualismo latente, uma mescla entre a razão e a emoção então reavivadas dentro de meu ser violado por experiências. Miss Frankeinstein acorda com uma sensação de perigo aliviado... Mas será que fui abduzida e me introjetaram almas ETs até encontrarem uma compatível ao meu corpo? Será que este sonho quis apartar a briga entre meu penseroso cérebro e minha cordial intuição? Cousas do subconsciente... Se bem que ultimamente ando com uma coceirinha no pé do crânio insuportável.

Um comentário:

Rossy disse...

são as borboletas.